Terceirizações desenfreadas nos hospitais regionais precarizam o trabalho médico 

Terceirizações desenfreadas nos hospitais regionais precarizam o trabalho médico 

Terceirizações desenfreadas nos hospitais regionais precarizam o trabalho médico 

O Sindicato dos Médicos visitou os hospitais Regionais Nelson Inácio, em Assú e Tarcísio Maia, em Mossoró. As terceirizações tomam conta de quase todos os setores, chamando a atenção para a necessidade urgente de concurso público para médicos no Estado.

No Tarcísio Maia a estrutura física reclama ampliação e reforma. Cirurgias eletivas de ortopedia, em torno de cem por mês, tomam lugar das urgências, fazendo com que pacientes da urgência esperem um tempo superior por seus atendimentos. A cirurgia geral tem que ameaçar suspensão de atendimento quase todos os meses para receber pelos plantões, mesmo com quatro meses de arraso.

As enfermarias sem privacidade, superlotadas, com acompanhantes dormindo em cadeiras ou no chão, são um atentado aos direitos humanos.

Nos corredores há também macas no chão. Em Assú, o Nelson Inácio recebeu importantes reformas e tem boa estrutura física. É um hospital de porta fechada, ou seja só atende pacientes encaminhados. Abriu recentemente a Obstetrícia, que apesar de ter equipe médica só 3 vezes por semana, já faz em torno de 60 partos por mês.

Visitamos uma paciente que teve 3 filhos em maternidades de Mossoró e teve o seu quarto filho agora em Assú. O hospital faz 60 cirurgias gerais e 60 ortopédicas por mês e possui internamento em clínica médica e uma UTI com 10 leitos. O quadro da precarização do trabalho médico pelas terceirizações é agravado ainda por atrasos que superam quatro meses.

 

 

whatsapp button