“Ruim com ele, pior sem ele”, diz o presidente do Sinmed RN sobre a possibilidade de fechamento do Ruy Pereira

29/01/2020

“Ruim com ele, pior sem ele”, diz o presidente do Sinmed RN sobre a possibilidade de fechamento do Ruy Pereira

29/01/2020

“Ruim com ele, pior sem ele”, diz o presidente do Sinmed RN sobre a possibilidade de fechamento do Ruy Pereira

 

Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) segue com a programação de visitas de fiscalização nos hospitais da capital potiguar. Nesta quarta-feira (29), a diretoria visitou o Hospital Estadual Dr. Ruy Pereira dos Santos.

O Ruy Pereira é referência em cirurgias vasculares e em tratamento para pessoas diabéticas. Atualmente possui 60 leitos, quantidade insuficiente para atender a demanda do hospital que, de acordo com a diretoria, além de pacientes vasculares e diabéticos, também presta atendimento na área da ortopedia.

São cerca de 15 cirurgias realizadas por dia e aproximadamente 70 amputações por mês. A carência de leitos resulta em demandas judiciais para pacientes que necessitam serem internados com urgência. Na fila de espera o número de pessoas que aguardam vaga na classificação vermelha (emergência) já se aproxima de 150. Ao todo, são quase 300 pacientes que esperam em casa por uma vaga no hospital.

O abastecimento também passa por dificuldades. O hospital trabalha com permutas para conseguir equilibrar a falta de medicamentos e materiais. Faltam também aparelhos para realização de ultrassonografias e Raio-X.

A estrutura do hospital é preocupante. Precisa-se de reparos na parte elétrica e na estruturação do prédio como um todo. Muitos leitos, por exemplo, estão com as portas dos banheiros totalmente comprometidas.

Para o presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira, apesar das deficiências, fechar o Ruy Pereira não é a melhor solução: “uma possibilidade seria o governo concentrar todo o serviço em uma única unidade como o hospital da polícia, por exemplo, com cerca de 80 leitos para pacientes vasculares ou construir uma unidade hospitalar vascular própria de média e alta complexidade, onde pudesse além dos procedimentos paliativos, fazer também as revascularizações, evitando possíveis amputações”, disse. “Ruim com ele. Pior sem ele”, completou.

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