01/03/2018
01/03/2018
Esta semana, dia 28/2, o Conselho Federal de Medina regulamentou a atuação dos aplicativos (APPs) que conectam pacientes a serviços de atendimento domiciliares, chamados popularmente de “Uber da medicina”.
De acordo com o CFM, entre as exigências que os aplicativos deverão cumprir de modo obrigatório estão a exigência de que todos os especialistas anunciados sejam efetivamente preparados para atuação na área específica, o engajamento de um diretor-técnico médico, a promoção do arquivamento dos prontuários de atendimento e a inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado onde pretende atuar.
Para entender melhor como funciona o “Uber da medicina”, Dr Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN comenta:
O que os pacientes ou qualquer cliente procuram hoje em dia? Facilidade de acesso, comodidade, velocidade, qualidade e custo aceitável. No atendimento médico essas mesmas qualidades são buscadas e podem ser ofertadas por um serviço dessa natureza. Quais os problemas? A relação médico-paciente não é simplesmente uma relação comercial, ela envolve confiança, ética, conhecimento, registro legal das condutas e dos procedimentos, e um ambiente adequado para o exame e os cuidados aos pacientes. O atendimento não pode ser simplificado, negligenciado, remunerado de forma vil, porque envolve vidas que podem estar em risco.
Cooperativa
O Sindicato dos Médicos está criando uma cooperativa de trabalho médico autônomo, que apoiada numa plataforma eletrônica chamada médicos do RN, colocará um serviço de qualidade, com profissionais de alto nível e disponibilizará para a sociedade brevemente a cooperativa e esse aplicativo. O paciente poderá optar pela pesquisa por profissionais ou especialidades, cada profissional terá um currículo e sua agenda e formas de atendimento.
O grande cuidado é com a possibilidade de fraudes, então o principal é o paciente ver se a cooperativa, empresa e profissionais tem os registros e documentos legais da profissão médica e do atendimento à saúde.