Negociações sobre o veto do Governo aos médicos do Estado continuam

25/02/2022

Negociações sobre o veto do Governo aos médicos do Estado continuam

25/02/2022

Negociações sobre o veto do Governo aos médicos do Estado continuam

O Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), Geraldo Ferreira, se reuniu na manhã desta sexta-feira (25) com o vice-governador, Antenor Roberto Soares de Medeiros, para tratar das negociações referentes ao veto do Governo ao projeto que concede a inclusão dos médicos na reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores, com reajuste de 3% de um nível para o outro.

Com o veto, o Sinmed RN propôs uma negociação com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) prevendo melhorias para a categoria. A proposta foi encaminhada para o Secretário de Saúde, Cipriano Maia, e também já se encontra no Comitê Gestor.

Sobre a negociação Sinmed/Sesap:

O plano prevê um reajuste de 3% entre os níveis. A Sesap, por sua vez, ofereceu apenas 2% para acategoria médica e o Sinmed RN contrapôs, pedindo que o aumento seja de 2,5% juntamente com a extensão de mais 4 níveis, passando a carreia médica para 20 níveis, em razão do aumento da idade para a aposentadoria na reforma da previdência que hoje é de 65 anos.

O Presidente do Sinmed expôs o andamento das negociações com a Sesap e também as incongruências do PCCR, que deixam a categoria médica de fora dos benefícios e traz diversos prejuízos, como o fim da interiorização.

Houve um entendimento de ambas as partes de que a Sesap já reconheceu a justiça da reivindicação dos médicos, restando apenas a questão do impacto financeiro. O reconhecimento da justiça se deu no momento em que o secretário Cipriano Maia propôs a diferença entre os níveis de 2% e a extensão para os 20 níveis, não havendo discordância nesses aspectos.

Já o sindicato entende que 2% é insuficiente e o justo seria o aumento de 3%, mas como uma forma de negociação, concorda com um reajuste de 2,5% para este ano, ficando a negociação dos 3% para 2023. O vice-governador se comprometeu a defender esse ponto de vista no Comitê Gestor.

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