Categoria paralisa novamente na próxima terça-feira, dia 30
23/09/2025
Categoria paralisa novamente na próxima terça-feira, dia 30
23/09/2025
Os médicos estatutários do município de Natal e os médicos cooperados vinculados à COOPMED RN paralisaram suas atividades por 24 horas nesta terça-feira (23), dando continuidade ao movimento de reivindicação por melhorias nas condições de trabalho na rede pública de saúde municipal. A mobilização teve como principais pautas a realização de concurso público, o reajuste salarial e a luta contra as terceirizações irregulares no serviço médico.
Durante a paralisação, os profissionais participaram de uma reunião na sede do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN), onde receberam esclarecimentos jurídicos do advogado do sindicato, Rafael Dantas, que atualizou os presentes sobre a decisão judicial que proíbe o Município de Natal e empresas contratadas de promoverem a quarteirização na contratação de médicos, uma prática que tem gerado insegurança jurídica e precarização dos vínculos de trabalho.
Também foram debatidas as condições salariais dos médicos, data-base, a necessidade de realização de concurso público e os impactos das terceirizações no atendimento à população e na rotina dos profissionais. Durante o encontro, os médicos puderam tirar dúvidas sobre questões legais e trabalhistas.
Ao final da reunião, ficou definido que o Sinmed RN irá solicitar uma mediação junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para discutir o reajuste salarial baseado na data-base dos servidores. Além disso, será solicitada oficialmente a exposição das escalas de trabalho das empresas terceirizadas que prestam serviço ao município.
O sindicato também decidiu que, caso até a próxima sexta-feira (26) não haja o cumprimento da decisão judicial referente à proibição da quarteirização, o Sinmed RN tomará as medidas legais cabíveis, incluindo o cálculo e a solicitação de aplicação de multa às empresas envolvidas.
A próxima paralisação da categoria está marcada para o dia 30 de setembro. O objetivo é manter a pressão e intensificar a mobilização até que as demandas dos médicos sejam atendidas.