Governo discute interdição do hospital de Canguaretama

29/07/2019

Governo discute interdição do hospital de Canguaretama

29/07/2019

Governo discute interdição do hospital de Canguaretama

Com objetivo de esclarecer a interdição do Hospital Regional de Canguaretama e encontrar alternativas para a reestruturação da unidade o secretário de Estado da Saúde Pública do RN, Cipriano Maia, se reuniu com o Ministério Público e o corpo técnico e administrativo da SESAP na manhã desta segunda-feira (29). O Sinmed RN acompanhou a reunião junto aos médicos e outros funcionários do hospital interditado.

A unidade foi interditada na última quinta-feira (25) pela Vigilância Sanitária (Suvisa) por apresentar problemas estruturais e oferecer risco aos pacientes.  

“Esperamos que o hospital seja reaberto e as necessidades que a Vigilância Sanitária encontrou sejam sanadas, mas sem prejudicar pacientes e funcionários”, contou a médica Silvana Soraya, que trabalha há 31 anos no hospital.

De acordo com a Secretária Municipal de Saúde de Pedro Velho, Elineide Ferro, os pacientes das microrregiões atendidos em Canguaretama também foram prejudicados. “Os municípios vizinhos precisam se unir para minimizar o sofrimento da população mais carente que aguarda a realização de cirurgias eletivas”, afirmou.

Cipriano Maia defendeu a implantação da Regionalização para resolver o problema do Hospital Regional de Canguaretama. Segundo o secretário é preciso fazer um pacto entre os municípios da microrregião, com a participação do Estado, para que a unidade volte a atender as demandas da região com pronto atendimento, leitos de retaguarda e cirurgias eletivas.

“Até lá, vamos ter que realocar as pessoas para os serviços mais próximos, organizar o fluxo de atendimento desses pacientes e manter o serviço de pronto atendimento que já existe na cidade” explicou o secretário, que pretende regular as urgências através do Serviço Móvel de Urgência (Samu), e de outros serviços já existentes. “Não vai ter prejuízo da atenção a população”, afirmou.  

Um estudo realizado pelo Grupo de Engenharia (Gaep) apontou que para atender todas as recomendações da Suvisa o Estado precisaria desembolsar mais de R$ 2 milhões de reais.   

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