Fórum Internacional discute a formação e o futuro profissional da medicina

01/05/2024

Fórum Internacional discute a formação e o futuro profissional da medicina

01/05/2024

Fórum Internacional discute a formação e o futuro profissional da medicina

O Fórum Internacional de Trabalho Médico do Sinmed RN discutiu a formação dos profissionais de medicina e sua atuação na atualidade. O evento reuniu, na noite desta quarta-feira (1), entidades médicas de várias regiões do país e contou com a presença de palestrantes da Bolívia e da Colômbia para discutir assuntos atuais e relevantes do campo da medicina.

O médico cirurgião Aníbal Antonio Cruz Senzano, presidente da Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (CONFEMEL), explanou sobre “demografia médica na América Latina”. Em sua apresentação o médico colombiano expôs a diferença alarmante entre o salário dos médicos na América Latina e nos países da Europa, além da grande qualidade de médicos recém-formados na América Latina sem mercado de trabalho para atuar.

“Na Colômbia 35% dos estudantes de medicina são brasileiros devido a facilidade de entrada nas faculdades de medicina”, afirmou Aníbal, chamando atenção para o sucateamento do trabalho médico e para a necessidade da união da categoria na luta pela qualidade dos serviços de saúde na América Latina.

Dando continuidade ao ciclo de palestras, o médico Pedro Contreras falou sobre “o mercado de trabalho e a remuneração médica na América Latina”, e traçou uma linha do tempo do trabalho médica na Bolívia, do desmonte até a privatização da saúde pública, “Isto alterou contratos de trabalho e retirou direitos e benefícios dos médicos do país”, afirmou.

Encerrando o Fórum, o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), Geraldo Ferreira, trouxe a temática do “cooperativismo médico e terceirizações”, e falou da existência de falsas cooperativas que geram crises na saúde pública e depreciam a imagem da categoria médica. No entanto, as verdadeiras cooperativas são aliadas dos médicos, permitindo maior remuneração e acesso ao mercado de trabalho.

Ao falar de terceirizações, Geraldo Ferreira frisou a importância de se respeitar porcentual do trabalho terceirizado na saúde pública dos Estados.

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