Anestesistas do Walfredo Gurgel apresentam ao sindicato as difíceis condições de trabalho

Anestesistas do Walfredo Gurgel apresentam ao sindicato as difíceis condições de trabalho

Anestesistas do Walfredo Gurgel apresentam ao sindicato as difíceis condições de trabalho

 

Médicos anestesiologistas ligados a Secretaria Estadual de Saúde  (Sesap) que atuam no maior hospital de traumas do estado, o Hospital Walfredo Gurgel, denunciaram ao Sindicato dos Médicos do RN as difíceis condições de trabalho a qual estão submetidos.

Durante reunião com a especialidade, realizada ontem (12), no Sinmed, os profissionais afirmaram que há sobrecarga de trabalho e diferença salarial entre os médicos estatutários e os cooperados, mesmo exercendo a mesma atividade.

Atualmente, mais da metade dos médicos anestesiologistas do Walfredo Gurgel são contratados através de cooperativa.

De acordo com os médicos, a estrutura de trabalho é precária. Há uma sala no centro cirúrgico desativada e uma outra em condições precárias que mesmo assim é utilizada quando aparece situações de uma segunda urgência.

Além disso, os anestesistas questionam a sobrecarga de trabalho, uma vez que atendem a mais de 20 especialidades, entre elas neurocirurgia, ortopedia, cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia torácica, oftalmologia, otorrino, queimados endoscopia e radiologia. E participam das atividades de ensino, servindo como instrutores e preceptores dos alunos.

“Há uma sobrecarga de trabalho muito grande. O número de anestesistas no Walfredo Gurgel é insuficiente para a demanda do hospital”, afirma Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN

É comum, segundo os profissionais, que os anestesistas sejam acionados para o setor de tomografia, por exemplo, deixando descoberto o centro cirúrgico, devido à falta de profissionais na escala.

O sindicato encaminhou ofício para a direção do Hospital solicitando o aumento do número de plantonistas, redistribuição da carga horária, inclusive com horários destinados a ensino e a cobertura dos pacientes do CRO (Centro de Recuperação de Operados).

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