03/12/2015
03/12/2015
Na manhã desta quinta-feira (03), na Câmara Municipal de Natal, os vereadores participaram de reunião com os médicos, o Sinmed/RN e o secretário de Saúde de Natal, Luiz Roberto Fonseca. A proposta do encontro foi discutir o Projeto de Lei que versa sobre a criação da carreira médica no município.
Na reunião, o titular da Saúde apresentou aos vereadores alguns pontos do Projeto de Lei do Executivo, que deve chegar à Casa Legislativa na próxima semana. De acordo com Luiz Roberto Fonseca, a matéria define a proposta salarial para os médicos que prestam serviços à Prefeitura do Natal, que atualmente recebem um salário mensal de R$ 3,4 mil, e passarão a receber R$ 4,2 mil. O reajuste inicia em março do próximo ano e terá um aumento percentual de 10% nos três anos seguintes até 2019.
"A reunião foi importante para explicar aos vereadores a importância do Projeto de Lei da carreira médica, principalmente para colaborar com a capacidade administrativa e financeira do município. O Projeto que será enviado à Câmara nos próximos dias também tem como objetivo tornar atrativa a carreira médica no município", destacou o secretário de Saúde.
O Presidente da Câmara, Franklin Capistrano (PSB), destaca que as categorias que buscam melhorias devem procurar o diálogo com o Legislativo e o Executivo. "Os médicos fizeram uma exposição do problema salarial e do plano de cargos, carreiras e salários. A Câmara está favorável ao entendimento com a categoria, queremos uma assistência médica de qualidade à população de Natal. Vamos aguardar a matéria para iniciarmos a discussão".
O Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), Geraldo Ferreira, defendeu durante a discussão o equilíbrio financeiro que o projeto vai assegurar. "Uma reunião positiva os vereadores presentes emitiram que a Câmara vai votar favorável à matéria, que valoriza os médicos de Natal", avaliou.
Além do Presidente da Câmara, também participou da reunião os vereadores Júlio Protásio (PSB), Felipe Alves (PMDB), Aquino Neto (PROS), Dagô (DEM), Adão Eridan (PR) e Emanoel do Cação (PP).