04/12/2013
04/12/2013
Os vereadores aprovaram por unanimidade, em regime de urgência, na Câmara Municipal de Natal, o projeto de lei que garante o auxílio moradia e alimentação para os médicos do Programa Federal Mais Médico.
O líder da bancada governista, o vereador Júlio Protásio (PSB) fez o encaminhamento favorável a matéria. “Foi um acordo coletivo desta casa para que esse projeto fosse votado rapidamente, para suprir a carência de médicos que existe hoje nas unidades de saúde do município, garantindo assim o atendimento à população”, ressaltou.
O presidente da CMN, o vereador Albert Dickson (PROS), que comandou a sessão, lembrou da necessidade de novos projetos para garantir a estruturação das unidades de saúde. “A população necessita de médicos e temos muita carência nesse aspecto. A situação que vive a população de Natal é caótica e o programa veio suprimir essa necessidade. Mas a gente sabe que o médico precisa de todo o aparato necessário para seu trabalho. Este projeto é fundamental desde que tenha o complemento da estrutura e medicação. Peco empenho aos vereadores que se debrucem sobre um projeto para o futuro para que possamos olhar os atendimentos de saúde com mais carinho”, destacou.
Greve dos servidores
O início da Sessão Ordinária desta terça-feira foi suspensa para garantir a palavra a palavra à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Natal (Sinsenat) Soraya Godeiro. Na ocasião, a presidente explicou o motivo da greve dos servidores público municipais e solicitou o apoio dos vereadores à causa.
“O histórico da Prefeitura era que tanto fazia o servidor ser de nível médio, elementar ou superior, recebia o salário mínimo e tanto fazia ter 10 ou 30 e recebia salário mínimo. Além disso, o servidor se aposentava com um salário menor que o mínimo. Em 2010 conseguimos a matriz salarial um pouco acima do mínimo atualizando o tempo de serviço e grau de instrução. A matriz foi paga em 3 etapas, em 2011 e em 2012 não foi mais cumprida. Nos queríamos negociar o parcelamento da dívida e discutir 2014”, explicou.
“A proposta do prefeito é pagar 8% sob o menor salário de 2010 e não sobre o menor salário vigente hoje que é o mínimo, mas superior àquela época. Não vamos permitir congelamento salarial de servidores. Esse projeto virá para esta casa e nos já estamos alertando os senhores vereadores”, complementou. “Nós continuamos propondo as negociações entre Prefeitura e a entidade sindical e que haja uma saída para esta greve”, concluiu.