27/08/2013
27/08/2013
Mesmo antes de chegarem os médicos estrangeiros ao Rio Grande do Norte, as entidades de classe começam a se movimentar para questionar o regime de trabalhos do profissionais que desembarcarão aqui para atender a população de 16 municípios potiguares.
O Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) irá acionar o Ministério Público do Trabalho e entidades internacionais quanto a forma de trabalho dos médicos oriundos de outros países. È o que afirma o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira.
“Trata-se de um modelo de trabalho escravo que será adotado aqui no Brasil, pois estes médicos estarão proibidos pelo Governo Federal de trabalhar em qualquer outra atividade que não as impostas pelo Programa Mais Médicos”, afirma.
Segundo ele, os médicos que infringirem essa determinação serão devolvidos aos seus países. “ Eles ficarão confinados aos seus postos de trabalho. Isso é ou não é trabalho escravo?”, questiona.
Ferreira acrescenta que a FNS e os sindicatos dos médicos não contra o Programa Mais Médicos. “ Nós apoiamos esta iniciativa, mas queremos que todos os médicos estrangeiros que estejam inscritos sejam submetidos à revalidação do diploma”, encerra