25/02/2015
25/02/2015
O presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed), Geraldo Ferreira, comentou que as negociações para a montagem do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos médicos da rede municipal de saúde “estão indo bem”. De acordo com Ferreira, a reunião com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acontece quinzenalmente.
“A intenção é terminar a elaboração do projeto desse plano no primeiro semestre de 2015 para ser aprovado na Câmara Municipal de Natal (CMN) e ser efetivado logo no ano que vem”, disse o representante da categoria.
A última reunião foi realizada nesta terça-feira (24) e nesse encontro a equipe do Sinmed foi enviado planos de outros estados do país, como Piauí e Sergipe. “Mostramos a elaboração do plano de outros estados para servir como base para SMS, fizemos algo parecido com o plano da rede estadual de saúde, que foi aprovado no ano passado”, disse.
Apesar de estar confiante com a boa relação com a SMS e do trabalho do secretário Luiz Roberto Fonseca, o médico disse que alguns problemas e opiniões diferentes podem acontecer no meio do caminho,
“Entretanto, eu confio no trabalho de Luiz Roberto Fonseca, uma vez que foi ele que elaborou o Plano de Cargo e Carreiras no Estado”, afirmou Ferreira.
O texto aprovados pelos deputados estaduais definiu a implantação da tabela de correção do internível dos servidores da Secretaria do Estado da Saúde Pública (Sesap), com o percentual de aumento salarial de 3% entre os níveis do plano, que vão do 1 ao 16. Esta pauta era discutida desde 2006. Geraldo Ferreira comentou que eles querem um plano parecido para os servidores municipais.
Uma das certezas que vão acontecer nesse ano é aumento de 5% dos salários dos médicos e nos próximos 15 dias outra reunião deverá ser feita.
“Ele vai entregar para nós algumas ideias sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários e vamos discutir metas e objetivos”, disse Geraldo Ferreira. Essas metas que foi citada são a relação do salário com os serviços e a carga horária dos trabalhos dos médicos.
“Os serviços dos médicos na rede municipal está acima da demanda e isto compromete o atendimento, podendo fornecer um diagnóstico errado ao paciente”, justificou. Esse plano já tinha sido discutido com o antigo titular da SMS, Cipriano Maia, porém as negociações não foram para frente.