28/08/2012
28/08/2012
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) tornou obrigatória a aplicação de exame para todos os estudantes do último ano do curso de medicina do Estado. Quem se recusar não poderá exercer a profissão, mas a nota não impedirá o profissional de trabalhar.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira, explicou que a entidade não é a favor do processo da forma como está. Para ele, seria justo uma análise do aluno por etapas e não somente ao final da faculdade.
“A posição da FENAM é contrária ao Exame de Ordem. Uma das alternativas que tem sido discutida e que pode ser aprofundada é o exame seriado. Há cada dois anos, o estudante faria uma avaliação, chamada Exame de Progressão. Essa ideia é mais simpática ao movimento sindical”.
Ele completa que a possibilidade da prova posteriormente vir a excluir profissionais é um grande problema.
“Nesse primeiro momento não reprova, mas pode vir a reprovar. E isso criará um contingente de médicos jogados no mercado e com seis anos de formação praticamente nulos, então isso nos preocupa profundamente”.
Confira o áudio: