09/11/2007
09/11/2007
A situação na maior maternidade do estado é difícil. O pronto socorro que antes contava com dois plantonistas por turno sofre hoje com a diminuição no número dos seus profissionais.
De acordo com informações fornecidas por médicos daquela instituição, atualmente há plantões em que apenas um médico encontra-se na escala, o que é alarmante diante da enorme carga de trabalho.
Uma somatória de fatores tem contribuído para uma situação hoje considerada difícil de sustentar. O Ministério da Educação não permite a contratação de novos funcionários. A situação foi agravada com a eliminação de um bom número dos plantões eventuais por parte da SESAP. Este ação ocasionou não somente uma redução no plantel de médicos da referida instituição mas também levou a um desmanche de serviços em cidades circunvizinhas à Natal. Pacientes que antes eram atendidos em outras localidades se viram obrigadas a procurar a Maternidade Januário Cicco levando à uma sobrecarga nos serviços.
Enquanto isto a Prefeitura de Natal conta precariamente com duas unidades para realização de partos normais: Felipe Camarão e as Quintas (hoje funcionando no Hospital Memorial) que apenas minimizam a problemática, casos mais graves acabam sendo transferidos.