23/07/2014
23/07/2014
A Prefeitura de Natal, por meio da Procuradoria-Geral do Município, entrou com o pedido de ilegalidade da greve dos médicos da rede municipal de saúde. O pedido de liminar já está concluso e aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).
O adjunto da PGM, procurador Alexandre Ramos afirmou que o pedido de ilegalidade sustenta que os Sindicato dos Médicos (Sinmed/RN) não cumpriu a determinação de notificar o Município e a população sobre a paralisação, com 72 horas de antecedência. “Eles teriam que ter feito e isso não ocorreu”, disse.
No pedido, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Cipriano Maia pede que Justiça determina a manutenção de 50% dos médicos trabalhando no atendimento ambulatorial e 100% na urgência e emergência.
O presidente do Sinmed/RN, Geraldo Ferreira classificou a medida do Município como retrocesso, declarando que “levaram a greve para Justiça antes de sentar para negociar com os médicos”. Ele assegurou que o pedido da SMS é o que vem sendo feito pelo Sinmed, na atual paralisação.
De acordo com ele, “a relação do sindicato com o Governo municipal tem sido respeitoso. Os médicos atenderam aos pedidos da Prefeitura, quando suspenderam a última paralisação em maio e não fazendo greve no período de Copa do Mundo”.