30/01/2023
30/01/2023
Graves questões acompanham a atenção à saúde no Brasil, exigindo providências. Um pilar central da assistência à saúde é o trabalho médico. Sempre chama a atenção dos gestores o problema do acesso a médicos, por má distribuição geográfica, difícil fixação do profissional, falta de atendimento em regiões conflituosas ou de difícil acesso.
Muitos programas são criados, alguns vitoriosos, como a Estratégia de Saúde da Família, outros desvirtuados, como atração de médicos estrangeiros sem revalidação de diplomas, o que representa grave ameaça à saúde da população, alguns ainda com variações que afrontam a dignidade do trabalhador, não permitindo o usufruto do ganho financeiro do seu trabalho, transferido em grande parte a intermediários ou ao país de origem do profissional. Nova investida política e jurídica insiste mais uma vez no malfadado modelo.
A posição do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte é de que o Brasil dispõe de número de profissionais suficiente e as causas primárias de sua ausência em regiões remotas são os baixos salários, precarização de contratos, falta de uma carreira médica e atribuladas condições de trabalho, com falta de equipamentos, insumos, unidades de referência, que se misturam com politização da saúde, falta de concursos, sucateamento ou inexistência de infraestrutura para a prestação dos serviços.
O SINMEDRN se propõe desde sempre ao diálogo construtivo com as autoridades para melhoria da atenção à saúde, sempre com foco na qualidade da prestação do serviço médico humanizado, científico e técnico aos brasileiros, respeitadas as regras de formação profissional, revalidação adequada de diplomas, e da dignidade do trabalho e do trabalhador.