20/06/2012
20/06/2012
Na última segunda (18), os médicos do estado foram convocados, de última hora, para uma audiência com o secretário de Saúde, Isaú Gerino, e o secretário de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Alber da Nóbrega. A reunião, que poderia trazer novidades para o movimento grevista da categoria, não teve êxito e o governo retroagiu nas negociações.
Segundo o presidente do sindicato, Geraldo Ferreira, a proposta do governo é inferior ao que já vem sendo discutido durante as últimas reuniões, além disso, a proposta apresentada propõe escalonar o reajuste até 2014, enquanto o Sinmed defende que o reajuste seja estabelecido até junho de 2013.
Diante do impasse, a categoria mantêm os pleitos salariais, além de intensificar a luta por condições de trabalho. Enquanto esperam um novo posicionamento do governo, os profissionais seguem com as atividades paralisadas, já atingindo 50 dias de greve.
Entre os pleitos da categoria estão: o reajuste salarial de 7%, gratificação de atividade médica no valor de 22% do salário base, parcelada para os meses de setembro e dezembro de 2012 e para março e junho de 2013, condições mínimas de trabalho e a incorporação da gratificação de alta complexidade (GDAC) para os 427 médicos do Estado que ainda não recebem esta gratificação e são profissionais que atualmente se encontram em ambulatórios, estão municipalizados ou aposentados.