22/03/2013
22/03/2013
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou o hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o maior unidade de saúde pública do Rio Grande do Norte, por volta das 9h30 desta sexta-feira (22), e constatou que a unidade hospitalar tem 47 pacientes nos corredores. Ao chegar, o ministro assinou a placa do programa S.O.S Emergência que está instalada na entrada do hospital.
A placa ainda será assinada pelo ministro em outras três visitas que serão feitas à unidade hospitalar para “acompanhar os progressos alcançados pelas ações de melhoria resultantes da parceria entre os governos federal, estadual e municipal; direção e trabalhadores do hospital”.
Alexandre Padilha percorreu os corredores do Walfredo Gurgel acompanhado da governadora Rosalba Ciarlini, do ministro da Previdência Social Garibaldi Alves Filho, do senador Paulo Davim, do presidente da câmara dos deputado Henrique Eduardo Alves, e do secretário estadual de Saúde Luiz Roberto Fonseca. A imprensa não pôde acompanhar a visita do ministro às instalações do hospital.
Após a visita, o ministro se reuniu com médicos e autoridades para uma breve apresentação do programa S.O.S Emergência. Na saída, Padilha reafirmou que serão investidos R$ 14 milhões no Rio Grande do Norte para melhoria do atendimento de urgência e emergência do Hospital Walfredo Gurgel.
Deste total, segundo o ministro, R$ 11 milhões serão investidos em 118 leitos de retaguarda. “Os leitos de retaguarda são importantes para desafogar os corredores do hospital. Nós percebemos que as pessoas têm a vida salva nesse hospital, mas muitas vezes ficam dois, três, quatro dias em uma maca dentro do pronto-socorro. Então esses leitos de retaguarda serão exclusivos para dar continuidade ao tratamento de pacientes que estão nos corredores”, explicou.
O ministro anunciou ainda a criação de um núcleo de qualidade formado por médicos e enfermeiros que terão o papel de visitar diariamente os pacientes que estão no pronto-socorro. “Esses profissionais irão checar diariamente o atendimento, se falta solicitar algum exame, encaminhar para uma cirurgia, acompanhar o paciente, porque muitas vezes os pacientes ficam no hospital mais tempo do que precisariam ficar”, disse.