17/12/2015
17/12/2015
Os médicos do Rio Grande do Norte cruzaram os braços por tempo indeterminado desde o último dia 08. Os atendimentos no Hospital Giselda Trigueiro, no Hospital Universitário Onofre Lopes, no Hospital Colônia Dr João Machado, no Hospital Infantil Varela Santiago, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e na Maternidade Escola Januário Cicco estão comprometidos. Apenas 30% serviços de UTI, emergência e urgência seguem funcionando.
A categoria aderiu a paralização nacional, que acontece simultaneamente em mais 16 estados do Brasil, para exigir do Governo Federal uma série de melhorias, dentre elas: o reajuste no valor da bolsa paga pelas instituições e, melhores condições de ensino e trabalho.
“Há dois anos o valor da bolsa não é reajustado. Enfrentamos uma cargo horária de 60 horas semanas recebendo apenas R$ 2.976,26 por mês. Além disso, as unidades são carentes dos materiais básicos para realizar os atendimentos”, explica a residente de clinica médica, Lorena Sales.
Para chamar atenção da população de Natal para essa realidade e mostrar o comprometimento destes profissionais com a saúde pública algumas ações estão sendo realizadas:
• No dia 11, os médicos residentes doaram sangue no Hemocentro Dalton Cunha (Hemonorte);
• No dia 15, os grevistas se mobilizaram na frente da Maternidade Escola Januário Cicco e seguiram em caminhada com faixas e bandeiras até o Hospital Universitário Onofre Lopes. Na oportunidade também foram distribuídos panfletos explicando o que é o movimento #ValorizeResidênciaMédica;
• No dia 16, os idosos do Instituto Juvino Barreto receberam atendimentos gratuitos de clinica médica, dermatologia, neurologia, otorrinolaringologia, oftalmologia e psiquiatria.