22/04/2016
22/04/2016
O ano era 1968. Período de grande conflito político no país e no mundo, a ditadura militar no Brasil decretou o Ato Institucional nº 5, suprimindo diversos direitos políticos e individuais em prol do fortalecimento da repressão.
"O ano que não acabou" foi o ano também que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte aprovou três vezes mais o número de estudantes que a sua estrutura comportava na época.
O número “excedente” de alunos aprovados para o curso de medicina fez com que a universidade criasse uma segunda turma e, ainda assim, 60 estudantes ficassem a espera de suas vagas.
Criou-se um movimento em Natal com articulações políticas para viabilizar um convênio entre a UFRN e a Universidade do Amazonas e, assim, encaminhar estes estudantes para o Norte do país. O momento era de expansão do ensino superior no país e de incentivo ao desenvolvimento da Região Norte.
É deste cenário que trata o livro “Os Excedentes”, de Jairo Lago, e o livro “Memórias do Amazonas – A saga de um excedente”, de Marcelo Montoril, ambos médicos, colegas de turma e participantes deste movimento de migração.
Em abordagens que se complementam, Jairo Lago faz um apanhado histórico do ano de 1968, do movimento estudantil e das negociações e interferências políticas para viabilizar a ida dos estudantes para o Amazonas e Marcelo Montoril conta o período posterior, os anos de faculdade em Manaus e seus três anos de atuação profissional no estado, após a conclusão do curso.
Os livros, editados pela Editora Escribas, serão lançados no próximo dia 28 de abril (quinta-feira), 18h, no Iate Clube de Natal. Todos os médicos são convidados a participar deste momento histórico.
SERVIÇO
Lançamento dos livros “Os Excedentes”, de Jairo Lago, e o livro “Memórias do Amazonas – A saga de um excedente”, de Marcelo Montoril,
Dia 28/4
18 Horas
Iate Clube de Natal