09/09/2013
09/09/2013
Médicos estaduais se reuniram hoje (09/09) com o secretário de saúde do estado do RN, Luiz Roberto Fonseca, em seu gabinete na Sesap, para retomar as negociações salariais e discutir melhorias nas condições de trabalho da categoria médica.
Em reunião, o Sinmed apresentou novamente a tabela de escalonamento do Piso Fenam ao secretário de saúde, com a finalidade de discutir possíveis formas de se atingir a perspectiva salarial de maneira escalonada até o ano de 2016.
Para Luiz Roberto Fonseca, essa reivindicação salarial está de acordo com o desejo da secretaria de tornar mais atrativa a carreira pública para a categoria médica. "Nós hoje temos um problema de fuga do profissional médico por insuficiência de remuneração e insatisfação com o ambiente de trabalho. A implantação do piso Fenam fará com que a carreira no estado seja mais atrativa para os médicos e a não necessidade de implantação de outras estratégias de contratação e precarização de vínculo, como é o caso de cooperativas e plantões eventuais", afirmou Luiz Roberto.
Ainda de acordo com o secretário, o piso requerido pelos médicos estaduais deve ser efetivado ao longo dos próximos cinco anos. Para que isto aconteça, foi acordado durante o encontro a realização de mais três reuniões entre o Sinmed e a Sesap, para os dias 20 e 27 de setembro e 4 de outubro. "Faremos mais três reuniões para que haja algo de concreto já para o próximo ano e um escalonamento iniciando em 2015 e estendendo-se até 2018. Questões como percentual de aumento, proporções, impacto e o estabelecimento de uma data base para a implantação do piso também serão discutidas nos próximos encontros", frisou o secretário.
Para o presidente do Sinmed RN, Dr. Geraldo Ferreira, foi aberto um canal de negociação importante entre o sindicato dos médicos e a secretaria de estado da saúde. "Para as próximas reuniões, a Sesap apresentará um estudo completo dos recursos e viabilidade para a implantação do piso Fenam, com possibilidade de aval e enfim, a criação de um piso justo para a categoria médica do nosso estado", afirmou Dr. Geraldo Ferreira.