Médicos definem próximos passos junto a planos de saúde

08/04/2011

Médicos definem próximos passos junto a planos de saúde

08/04/2011

Os médicos que atuam no Rio Grande do Norte através de planos privados de saúde começarão a negociar o reajuste dos honorários médicos, a regularização dos contratos e a melhoria na qualidade dos serviços prestados aos usuários a partir da próxima segunda-feira. A decisão foi tomada após o Dia Nacional de Paralisação, marcado pela suspensão dos atendimentos eletivos através dos convênios, manifestações de descontentamento e audiência pública na Assembleia Legislativa do RN.

Em assembleia, realizada no início da noite de ontem, (7) na sede da Associação Médica do RN, ficou decidido que uma comissão conversará com representantes de planos de saúde que atuam no Rio Grande do Norte. O calendário de negociações deve ser definido no inicio da semana, em conjunto com o Ministério Público Estadual, mas a expectativa dos médicos é de que as negociações serão iniciadas junto à Unimed e em seguida haverá encontros com Amil, Hapvida e Grupo Unidas.

Durante a assembleia, mediada pelos presidentes do Conselho Regional de Medicina, Associação Médica, Sindicato dos Médicos e Comissão de Honorários Médicos, os profissionais deixaram claro que não descartam a possibilidade de uma nova paralisação, bem como de um descredenciamento em massa, caso as negociações não avancem ao longo dos próximos 60 dias.

O movimento potiguar segue as diretrizes das entidades nacionais, que estipularam os meses de abril e maio para a negociação junto aos planos e, caso não haja um acordo satisfatório nesse período, em junho os profissionais tomarão providências efetivas junto aos planos de saúde.

Balanço

Para o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira os objetivos para o dia de paralisação foram alcançados. "Com os encaminhamentos da assembleia demos um passo importante rumo às negociações para atingirmos a CBHPM plena". Geraldo ressalta também a intermediação do ministério de defesa do consumidor e da ordem econômica nas negociações como um ponto a favor da luta médica. “O MP trará garantia as nossas negociações e aos possíveis acordos celebrados", conclui.

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