Devido ao não pagamento do salário, os médicos de Natal continuam paralisados, agora em regime de greve. Os médicos realizaram na terça-feira (6) e na quarta (7) uma paralisação de advertência, motivados pelo atraso no pagamento dos salários do mês de outubro.

Com o movimento grevista, continuam suspensos os procedimentos eletivos nos ambulatórios e no Saúde da Família. E os serviços de urgência e emergência estão reduzidos em 30% do normal nas maternidades Leide Morais, na Zona Norte e na maternidade das Quintas, além do pronto-socorro infantil Sandra Celeste, na zona Sul.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed), Geraldo Ferreira, o pagamento dos salários acima de R$ 3 mil está sofrendo atrasos. A decisão pela paralisação, seguida da greve foi definida na noite desta segunda-feira (5) em assembleia. “Enviamos um oficio notificando à secretaria de Saúde sobre o movimento e solicitando uma audiência o mais rápido possível para discutir as pendencias relacionadas aos médicos”, disse.

A categoria também reivindica segundo, Geraldo Ferreira, o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro, que deveria ter sido efetuada em junho; a regularização dos adicionais de insalubridade e ainda o pagamento do terço de férias de 2012, que nenhum dos médicos recebeu.

O presidente do Sinmed ressalta, porém que o recebimento dos salários é tido como prioridade e demanda "urgência". “Até que ocorra o pagamento os médicos seguem paralisados no formato de greve”, finaliza. Para encaminhar o movimento, uma nova assembleia deve ocorrer na segunda, dia 12.