04/09/2010
04/09/2010
1) Os ambulatórios, Policlínicas e PSF ficarão com o atendimento suspenso;
2) As unidades de pronto-atendimento deverão realizar apenas os procedimentos de emergência, o restante será encaminhado aos Hospitais Walfredo Gurgel e Santa Catarina;
3) As maternidades também atenderão apenas os casos de emergência. O restante será encaminhado para a Maternidade Januário Cicco e o Hospital Santa Catarina.
A rede municipal de saúde conta com aproximadamente 700 médicos distribuídos entre os serviços oferecidos nas maternidades, ambulatórios, pronto-atendimentos, unidades 24h, SAMU e PSF. A greve foi decidida por unanimidade, na última quarta-feira (01/09), quando a Prefeitura de Natal recusou-se a aceitar a proposta de mudança de dois pontos do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
A primeira proposta de mudança do PCCV rejeitada diz respeito à Gratificação de Atividade Médica, que na opinião dos médicos deve ser estendida a todos os profissionais, inclusive os municipalizados, do SAMU e PSF. O segundo ponto é sobre a gratificação específica para os médicos do SAMU e PSF, excluída pelo gestor municipal.
No sábado pela manhã (04/09), os médicos fizeram uma manifestação em frente ao Hospital dos Pescadores com faixas e carro de som. De lá os médicos seguiram para a Maternidade das Quintas, onde também realizaram manifestação. Na ocasião, os médicos esclareceram a população sobre as causas da greve.
Na quarta- feira (08/09) os médicos em greve se reúnem pela manhã às 8h30 no sindicato e à tarde a partir das 14h30, com o intuito de movimentar e interagir com toda a classe médica municipal. Já na quinta-feira à noite será realizada a primeira assembléia avaliativa da greve, às 19h30, no Sinmed.