17/08/2011
17/08/2011
Na tarde de ontem os profissionais médicos do Hospital Regional de Macaíba se reuniram com o presidente Jeancarlo Cavalcante do Conselho Regional de Medicina em busca de uma solução para a interdição e fechamento do hospital.
Na reunião solicitada pelos médicos, levantou-se o grande prejuízo para a população com o fechamento da unidade e a possibilidade do hospital reabrir de acordo com as alas e setores reformados e adequados para funcionamento.
“Todos os médicos consideram correta a intervenção do CRM diante das condições de trabalho que enfrentávamos lá. Mas também não podemos ficar com o hospital de portas fechadas 8 meses, 1 ano”, comentou o médico João Carlos.
Durante a reunião esteve presente também o 2° vice-presidente do CRM, Dr. Francisco Braga que é o diretor responsável pelo Departamento de Fiscalização do Conselho. Em sua fala ele reafirmou a necessidade de interdição da unidade e frisou que este caso não acontece de forma isolada e muito em breve outros hospitais devem sofrer intervenção.
Diante da situação, os presidentes do Conselho se comprometeram em averiguar por etapas o hospital regional a fim de realizar a desenterdição do hospital o mais breve possível. “Assumimos esse compromisso e faremos um esforço, porém tudo com responsabilidade e decidido em plenária”, afirmou Braga.
Para o presidente, Jeancarlo, cabe agora aos administradores do hospital cumprirem seu papel em readequar as instalações da unidade, assim como cabe aos médicos fiscalizar e pressionar o Estado para o andamento das obras.
Segundo notícia veiculada pelo site do Governo do Estado houve um acerto entre o entre o Estado e a Prefeitura de Macaíba para uma reforma, em caráter de urgência, nas enfermarias clínicas, o que equivale a cerca de 16 a 20 leitos do hospital. Assim como o repasse para uma empresa tercerizada, da lavanderia que também sofreu interdição.
"Vamos recuperar o espaço da clínica médica num prazo de 30 dias e apresentar ao CRM para reabrir antes do término da reforma completa", disse Domício Arruda, Secretário Estadual de Saúde.
A unidade hospitalar sofreu interdição ética do Exercício Profissional Médico, concedida pelo Conselho Regional de Medicina, na última terça-feira (12), quando foram questionados problemas estruturais. O hospital dispõe de 32 leitos ativos e presta assistência médica nas áreas de obstetrícia, clínica cirúrgica e clínica médica.
Os médicos se reúnem quinta-feira às 17h no SINMED para tratar do remanejamento que devem sofrer com o fechamento para reforma do Hospital Alfredo. Os médicos devem dialogar com o setor jurídico do Sinmed em busca de alternativas legais para essa redistribuição de profissionais.