Os médicos do serviço público municipal da capital votaram segunda-feira (17) a favor do indicativo de greve da categoria após problemas nas negociações relacionados às condições de trabalho nas unidades de Saúde e ao reajuste do piso salarial.

A categoria começou as tratativas em junho de 2013, porém devido aos problemas financeiros aceitaram negociar a partir de janeiro deste ano. Os médicos pedem a reestruturação das unidades de Saúde, abastecimento de insumos e manutenção dos aparelhos além da equiparação salarial com o piso nacional que é de R$ 10.900,00.

Eles também pedem o reajuste das gratificações, o adicional de insalubridade de 10% para 20%, além do retorno dos adicionais de produtividade das maternidades, que é pago por parto. No entanto a insatisfação da categoria vem crescendo a cada negociação com o secretário municipal de Saúde, Cipriano Maia.

A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), Geraldo Ferreira. Ele explicou que o secretário “precisa avançar nos encaminhamentos e não apenas nas cobranças”.

As cobranças são relacionadas ao sistema de ponto eletrônico que foi adotado pela em todas as repartições, escolas e unidades de Saúde do município a partir do dia 1º de janeiro de 2014.

O presidente do Sinmed/RN também confirmou para a próxima segunda-feira (24) uma reunião com o prefeito visando dar fim a estagnação nas negociações com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os resultados da conversa serão apresentados em assembleia com os médicos.

“Vamos mais uma vez para o diálogo, pois é importante que as negociações avancem. E se necessário, o prefeito terá que mudar o interlocutor [Cipriano Maia], para que isso aconteça da melhor maneira possível”, comentou o presidente do Sinmed/RN