Cresce em Natal e todo o Rio Grande do Norte o número de receitas efetuadas por profissionais do Programa de Saúde da Família não médicos. Equipes incompletas, por falta de atrativos de remuneração, faz com que os pacientes que procuram atendimento sejam muitas vezes enganados na sua boa fé de que estão sendo atendidos por médicos.

 

Prescrições têm sido encaminhadas ao Conselho Regional de Medicina denunciando o exercício ilegal da medicina por profissionais que tem a obrigação de zelar pela saúde da população. O governo assiste e muitas vezes, através de portarias, estimula tais práticas, iludindo a população.

 

Ao mesmo tempo adota medidas ou orientações feitas a países de terceiro mundo, principalmente da África, pela OMS (Organização Mundial de Saúde), fornecendo à população um simulacro de assistência à saúde, criando um fosso separando pobres e ricos, com dois tipos de assistência. Quem pode tem direito a médico, quem não pode e depende da assistência pública é o salve-se quem puder. Uma vergonha.