Manifestação em defesa das bandeiras dos médicos brasileiros aconteceu ontem (20), no Rio de Janeiro

21/12/2012

Manifestação em defesa das bandeiras dos médicos brasileiros aconteceu ontem (20), no Rio de Janeiro

21/12/2012

 Aproximadamente 250 médicos manifestaram seu descontentamento com a forma em que vem funcionando a saúde brasileira, a qual vai de contramão com a qualidade do trabalho para um atendimento digno à população. Liderado pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o ato nacional, intitulado "GRITO DOS MÉDICOS: RESPEITO!", aconteceu nesta quinta-feira (20) no Rio de Janeiro e iniciou uma nova fase no movimento. O objetivo foi principalmente ir às ruas para defender as bandeiras da categoria médica, na busca de um futuro mais justo na área que trata da vida humana.



"A FENAM junto aos sindicatos vão ocupar as ruas do país, para dizer que não aceitamos mais a negação à saúde. Seremos um defensor incansável do médico e do povo brasileiro. 2013 será um ano de luta e nós estamos prontos. Vamos resgatar e tornar realidade nossas bandeiras", exclamou o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira.



A manifestação se iniciou às 11h da manhã, com concentração na Câmara Municipal e durou em torno de duas horas, finalizando com uma caminhada até a unidade do Ministério da Saúde. Dirigentes do movimento médico de todo o Brasil discursaram sobre a situação em seus estados e as perspectivas para o próximo ano. Camisetas, bonés, carro de som, bandeiras, faixas, adesivos e panfletos compuseram o protesto. 



Confira às principais bandeiras de luta:



• Desprecarização do trabalho médico;

• Médicos federais: recuperação da gratificação de desempenho (GDM);

• Regulamentação da Medicina;

• Piso FENAM;

• Planos de Cargos, Carreiras e Vencimento – PCCV;

• Ensino de qualidade na Medicina;

• Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras – REVALIDA;

• Não à abertura indiscriminada de escolas de Medicina;

• Assistência digna na saúde pública brasileira;

• 10% da receita corrente bruta da União para a saúde;

• Combate, punição e devolução de recursos desviados da saúde;

• Não às terceirizações do serviço público de saúde;

• Não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares- EBSERH;

• Não aos abusos dos planos de saúde.

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