14/07/2011
14/07/2011
Apesar da suspensão do movimento de greve os médicos da Meternidade Divino Amor continuam em um impasse com a prefeitura municipal de Parnamirim.
Dentro do prazo estipulado pelo Ministério Público, os médicos têm sido convocados pela prefeitura a assinar um novo contrato de trabalho a fim de regularizar a situação da maternidade. No entanto, o valor proposto neste contrato é de R$ 600,00 por plantão, valor o qual os obstetras e pediatras do hospital não aceitam e que foi a principal problemática da greve.
Os médicos que reivindicam um aumento do plantão para R$ 850,00 contam agora com a intervenção e respaldo do Conselho Regional de Medicina, para fortalecer o movimento, apoiados no Cap.7 Art. 48. do novo Código de Ética Médica que impossibilita ao profissional médico “Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação deste Código.”
Segundo JeanCarlo Fernandes, presidente do CRM o médico que for contra esse movimento, pode sofrer sindicância “pois isso se caracteriza como quebra de conduta profissional baseada no novo código de ética”, explica. Jeancarlo falou ainda que em nota oficial o Conselho irá tornar público os problemas que podem ser enfrentados com a infração do código de ética diante da situação enfrentada pelos médicos em Parnamirim.
Sobre os contratos, os profissionais aguardam até a próxima semana algum posicionamento da prefeitura diante da resposta unânime dos médicos e em seguida devem acionar a justiça.
A fim de organizar a categoria e discutir os próximos passos desse movimento os médicos se reúnem em assembléia na sede do sindicato na próxima segunda-feira, às 19h.
Entrevista ao vivo concedida dia 14 de julho a Inter TV, afiliada da Rede Globo.
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