Greve prossegue forte na capital e interior do estado
01/03/2010
O movimento iniciado em 09 de fevereiro está ainda mais fortalecido. Na última sexta-feira (26), uma equipe de diretores do sindicato esteve em Mossoró. Lá, eles visitaram o Hospital Tarcísio Maia e participaram à noite de uma reunião na sede do CRM (Conselho Regional de Medicina). O objetivo da viagem foi traçar uma estratégia de participação dos médicos na greve já que o número de profissionais é limitado.
Amanhã, (02), acontecerá uma manifestação às 10h, em frente ao HTM. Em Mossoró, a orientação é que seja adotado também o esquema de linha vermelha, ou seja, sejam atendidos apenas os casos de alto risco. O restante passa a ser encaminhado às Unidades de Pronto Atendimento. Também será realizado um trabalho de conscientização com a população sobre as reivindicações da categoria.
As visitas ao interior do estado prosseguem esta semana. Na próxima sexta-feira (05), a caravana do Sinmed/RN estará nos municípios de Currais Novos, Santa Cruz, Caicó e Pau dos Ferros, levando aos médicos as diretrizes do movimento para que a participação de todos seja consolidada.
Os médicos devem continuar seguindo as orientações do Sinmed/RN e em caso de dúvida consultar o sindicato que tem à disposição uma assessoria jurídica competente para o assunto. Lembrando que nesta segunda-feira (01), às 19h30, será realizada mais uma assembléia na sede do sindicato para avaliar a greve.
Na sexta-feira passada, o Sinmed/RN encaminhou à Sesap (Secretaria Estadual de Saúde Pública) uma proposta que divide o aumento em quatro parcelas (R$ 7000 para 20h). A proposta ainda está sendo analisada pela Governadoria. Caso a administração estadual acene com alguma contraproposta ainda hoje, a mesma será levada à discussão na assembléia.
O Sindicato dos Médicos do RN também informa que o Ministério Público entrou com uma solicitação para que o comando de greve mantenha 50% de médicos na urgência. Mas o Sinmed/RN tranqüiliza os profissionais. Até agora não foi dada entrada em nenhuma ação judicial e para que isto não venha acontecer, está sendo fornecido um número de médicos superior ao solicitado pelo MP.