Falta de médicos afeta escala no Tarcísio Maia

26/01/2012

Falta de médicos afeta escala no Tarcísio Maia

26/01/2012

 A situação no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), continua complicada em relação ao fechamento da escala de plantões, principalmente, de pediatras e ortopedistas.

De acordo com informações, durante todo o final de semana o hospital não contou com plantões de pediatras e hoje o problema voltou a se repetir. Mesmo com as informações de funcionários do próprio hospital, o diretor da unidade, Ney Robson, nega falta de médicos.

Procurado pelo Jornal DE FATO para saber sobre a falta de profissionais que teria prejudicado inúmeros pacientes que procuraram o hospital nos últimos dias, o diretor do HRTM negou o problema. Segundo Ney Robson, o hospital está conseguindo fechar todas as escalas de plantões.

"Ao contrário, estamos conseguindo fechar todas as escalas. Esse problema acontecia antes da regularização do pagamento dos plantões", frisa.

Quando questionado sobre a falta de plantões pediátricos durante o final de semana em todo o dia de ontem, o diretor afirmou que esses são problemas pontuais e específicos.

Já sobre o fato de um paciente vindo do município de Grossos que teria deixado de ser atendido por falta de ortopedista, Ney Robson alegou que desconhecia o caso. De acordo com o diretor, como o hospital funciona com regulação do nível de complexidade, e quando os pacientes chegam são recebidos e se não houver cirurgião ortopedista, o paciente é estabilizado e depois encaminhado para outra unidade, no caso de fraturas expostas são encaminhados para o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim.

A reportagem do Jornal DE FATO entrou em contato por telefone com o Pronto Socorro do HRTM, e sem se identificar perguntou quais os profissionais que estavam de plantão na pediatria e na ortopedia e recebeu a informação que hoje não houve atendimento pediátrico devido à falta de médicos na escala de plantão. Já em relação à ortopedia, a funcionária informou que havia um médico de plantão desde as 7h da manhã.

Apesar da falta de profissionais no HRTM, o Coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Luiz Gomes, afirma que, como o atendimento do Samu é pré-hospitalar, não foi registrado nenhum problema.

Luiz Gomes afirma que os pacientes encaminhados pelo Samu que precisam ser encaminhados para o hospital, sempre são acolhidos pelo HRTM, mesmo que depois precisem ser encaminhados para outros hospitais por qualquer motivo.

"Os pacientes encaminhados pelo Samu sempre são atendidos, agora é possível que haja uma maior dificuldade para os pacientes de demanda espontânea", explica.

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