Dificuldade nos atendimentos pediátricos será discutida em reunião no Sinmed

08/01/2015

Dificuldade nos atendimentos pediátricos será discutida em reunião no Sinmed

08/01/2015

Na próxima terça-feira (13), às 19h, se reúnem no Sinmed RN os presidentes da Sociedade de Pediatria do RN, Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do RN, Sindicato dos Hospitais, e das cooperativas médicas Coopanest e Coopmed. O Objetivo do encontro é discutir pautas como acordo coletivo de trabalho do setor privado, piso salarial, valores de plantão, produtividade e direitos trabalhistas. Outra importante pauta a ser discutira é a crise na oferta dos serviços de ginecologia, obstetrícia e pediatria.

Na última semana o problema virou manchete de jornal que apontou os prejuízos aos atendimentos pediátricos na rede pública e privada. O Pronto-Socorro Infantil Papi chegou a divulgar um comunicado oficial, no último dia 2, informando a ausência de plantonistas no primeiro final de semana de 2015 por dificuldades de compor a escala.
Para o Presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira, os pleitos trabalhistas dos profissionais da rede privada, e as dificuldades no serviço de pediatria têm muito em comum. De acordo com ele o setor privado precisa fechar acordo coletivo que norteie tanto as demandas dos médicos quanto a do empregador, que deve ser responsável pelos pagamentos, o que garante estabilidade financeira para os hospitais e segurança para a população que será atendida.

“A falta de pediatra para dar plantão tem mais a ver com a necessidade de fixação de piso salarial para o setor do que com ausência de profissionais nesta área. Os hospitais precisam mudar a forma de contrato de trabalho, oferecendo um contrato fixo, ou através de concursos, para regular o mercado e assim proporcionar as garantias trabalhistas que os médicos precisam”, afirma Geraldo Ferreira.]

A reunião está aberta para os representantes de outras especialidades que queiram apresentar as demandas dos trabalhadores do setor privado de saúde, e médicos em geral. Espera-se alcançar um acordo que garanta segurança trabalhista para que não haja déficit de profissionais na rede.
 

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