16/04/2008
16/04/2008
A saúde pública do Rio Grande do Norte está novamente prestes a entrar em colapso: o problema é o atraso de pagamento de contratos com cooperativas médicas que prestam serviços em oito hospitais privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e mais quatro públicos: Walfredo Gurgel e Maria Alice Fernandes, em Natal, e Tarcísio Maia, em Mossoró, e Deoclécio Marques, em Parnamirim.
Apesar da grande insatisfação dos médicos com a falta de pagamento dos meses de janeiro, fevereiro e março, os profissionais aguardam mais uma vez o compromisso do Governo do Estado, que garantiu fazer o pagamento até esta quinta-feira (17) – esse é o terceiro prazo informado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
A nova data foi solicitada pelo secretário adjunto da pasta, George Antunes, no dia 11 passado, um dia após o Governo não ter cumprido com a promessa do pagamento – a Sesap deveria ter feito o pagamento no dia 10.
Apesar do clima de insatisfação, os profissionais estão cautelosos com relação a uma paralisação, diante da situação de calamidade por causa da dengue – o Rio Grande do Norte é o quarto estado do país em números de casos.
O Sindicato dos Médicos (Sinmed) informa que se não houver pagamento até esta quinta-feira, uma nova assembléia será realizada para definir as medidas que serão adotadas. Os atrasos acontecem com a Cooperativa dos Médicos (Coopmed), que reúne 20 especialidades, Cooperativa dos Anestesiologistas (Coopanest) e Clínica de Cirurgia Pediátrica (Cipen).