A conclusão das obras de reforma e ampliação do Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Leide Morais, na zona Norte de Natal, foi novamente adiada, desta vez para o final deste ano. Fechada há quase 16 meses, a unidade deveria ter sido reinaugurada desde janeiro passado, mas o prazo dos serviços teve que ser prorrogado para que fosse realizada a readequação da estrutura do prédio, para abrigar o programa federal Rede Cegonha.

Segundo o coordenador do Departamento de Infraestrutura Física e Tecnológica da Secretaria Municipal de Saúde (Dift/SMS), Paulo Pinheiro, a expectativa é que a maternidade esteja em total funcionamento até o dia 25 de dezembro, conforme cronograma determinado pelo prefeito Carlos Eduardo. Ele disse que o atraso ocorreu por causa do impasse gerado pela Caixa Econômica Federal (CEF), com relação aos documentos necessários para a liberação de verbas para a ação.

“As obras estão andando em ritmo lento, mas estão sendo feitas. O problema foi ocasionado pela grande quantidade de documentos que são exigidos pela Caixa para a liberação dos recursos. Entregamos todos, mas depois fomos informados que estavam faltando outros e tivemos que providenciá-los, por isso, atrasou o cronograma de entrega do hospital, o que deve acontecer até o final deste ano, sem falta”, afirmou.

Paulo disse que a equipe técnica do Dift visita as instalações da unidade semanalmente para verificar o andamento da reforma e que falta muito pouco para a conclusão das obras. Entretanto, é preciso esperar a liberação dos recursos pela CEF para o pagamento à empresa responsável pelos serviços. “O prefeito também visita as instalações e está empenhado em entregar este equipamento à população o mais rápido possível, assim como todos que estão envolvidos com as obras”, disse.

Ele explicou ainda que as obras que estão sendo feitas hoje na unidade hospitalar são relacionadas à Rede Cegonha, que é um programa do Governo Federal voltado para os cuidados com mulheres grávidas e puérperas. Com capacidade para realizar até 400 atendimentos médicos e 300 partos por mês, a unidade teve que ser reformada após graves problemas de infiltração no teto do prédio, que comprometiam a segurança e a saúde dos pacientes e funcionários. Estes foram temporariamente cedidos para outras unidades de saúde.

Conforme a SMS, a central de esterilização está funcionando normalmente. Além disso, uma parte da administração do Hospital da Mulher e o setor de vigilância da unidade também estão trabalhando todos os dias. O mesmo acontece com o setor de ultrassonografia, que realiza uma média mensal de 250 atendimentos à comunidade. Quando a Leide Morais for entregue à população, os funcionários que estavam cedidos temporariamente para outras unidades de saúde do município devem retornar imediatamente.