Com cinco anos de atuação, Instituto do Bem será um dos homenageados do Sinmed no Dia do Médico

13/10/2016

Com cinco anos de atuação, Instituto do Bem será um dos homenageados do Sinmed no Dia do Médico

13/10/2016

Fundado em setembro de 2011, por um grupo formado pelos médicos Maurício Galvão, Rodrigo Furtado, Robson Macedo, a advogada Raquel Macedo e o engenheiro Francisco Pandolphi, e posteriormente o médico André Pinto, o Instituto do Bem (IBem), trás em seu lema a necessidade de melhorar a qualidade da vida humana pela promoção da saúde, educação, esporte e cidadania, através de atividades sociais, científicas, tecnológicas e culturais.
 
A ONG é uma das homenageadas na solenidade que acontece na proxíma terça-feira (18), a partir das 19h, no Sinmed RN, em alusão ao Dia do Médico. 
 
O doutor em radiologia e medicina nuclear, Robson Macedo, 40 anos, descreve como se deu a criação da ONG. “O Instituto do Bem foi criado a partir da união de pessoas que estavam insatisfeitas e decidiram tomar uma atitude como cidadãs, desenvolvendo trabalhos, colocando a ‘mão na massa’ e tentando ajudar a sociedade através de ações, sobretudo nos campos de cidadania e saúde”, explica. 
 
Em cinco anos de atuação, com mais de 45 mil procedimentos realizados o IBem tem hoje cinco projetos ativos. “Temos o projeto ‘Criança Viva’, que atua em busca de individualizar e particularizar as ações de assistência a pacientes com necessidades de transplante de órgãos em crianças e adolescentes, especialmente os nefropatas (que sofrem de doenças renais)”, explica a advogada e atual diretora do Instituto, Raquel Macedo. 
 
Além desse projeto, o IBem desenvolve o Protransplante, projeto que atua na atenção a pessoas transplantas, não apenas após o transplante do órgão, mas também antes dele, com objetivo de auxiliar os pacientes e garantir o sucesso absoluto, após o procedimento, onde existia em alguns casos o risco do paciente perder o órgão transplantado, por falta de cuidados a posteriori. 
 
O projeto realiza atendimento aos pacientes beneficiados, em parceria com a Universidade Potiguar, onde são realizadas as consultas e o atendimento aos transplantados. Com 4 mil atendimentos realizados  e mais de 200 pacientes, o Protransplante, chegou a ser reconhecido internacionalmente, sendo um dos três melhores projetos da rede EAD Laureate International Universities.
 
Além desses, tem o projeto “Diagnostico do Bem”, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através do qual auxilia no diagnóstico de patologias e infecções que possam levar a rejeição e até mesmo perda do órgão transplantado. 
 
O projeto “Sala de Acolhimento”, desenvolvido em parceria com o HMWG, onde foi criada uma sala destinada às entrevistas familiares para doação de órgãos e também para informar más notícias envolvendo qualquer tipo de pacientes críticos no hospital. 
 
“Víamos que o hospital não tinha esse espaço, muitas vezes essas más notícias eram dadas nos corredores do hospital, o que além de não ajudar em nada no conforto as famílias em um momento tão delicado, ainda aumentava o número de negativas quanto a possibilidade da doação dos órgãos. Após a criação e com a atuação do projeto, reduzimos em 12% o índice de negativas, aumentando o número de doações no estado”, explica Robson Macedo. 
 
O IBem desenvolve também o projeto “Ainda é Cedo” que busca conscientizar e auxiliar jovens, adolescentes e familiares, da rede estadual de ensino, quanto aos riscos e dificuldades de uma gravidez precoce. 
 
Segundo Raquel Macedo, atualmente, o IBem estuda a possibilidade de desenvolver um projeto voltado para crianças com necessidades especiais. “Estamos inicialmente pensando em desenvolver atividades esportivas como tênis para cadeirantes”, revela. 
 
Para mais informações sobre o Instituto do Bem acesse: institutodobem.org.br
 
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