02/09/2015
02/09/2015
Projetar a estrutura física para que ele contribua com o bem estar dos pacientes é o objetivo da arquitetura hospitalar. Ramo que ajuda a tornar os ambientes de uma unidade de saúde mais agradáveis e eficazes, através do melhor aproveitamento do espaço para facilitar o trabalho dos funcionários e contribuir na recuperação dos doentes.
Para o arquiteto especialista, Leandro Evangelista, qualquer reforma ou construção na área da saúde pede a participação de um profissional que consiga aliar à estética e funcionalidade às questões normativas regulatórias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O que acaba por influenciar atendimento dos médicos e enfermeiros e, consequentemente, na recuperação dos pacientes.
“Também pensamos no meio ambiente através da sustentabilidade, como por exemplo, pelo reuso de água, pela exploração da iluminação luz natural e ainda pela energia solar”, afirma.
Segundo o arquiteto, os custos para a construção de um hospital de qualidade, levando em consideração as diretrizes necessárias nas áreas físicas hospitalares (as não críticas, as críticas e as semicríticas), gira em torno de quatro mil reais por metro quadrado com a aparelhagem.
“Muitas vezes uma reforma pode ultrapassar e muito esse valor, pois as estruturas geralmente são bastante antigas, sobretudo quando falamos na rede pública, então é necessário readequar e nesse processo muitas coisas podem fugir ao planejado e estourar o orçamento. Já cansei de encontrar vigas de sustentação que não estavam na planta e a equipe deve que pensar num plano B, isso demanda mais material, tempo e dinheiro. E com saúde não se brinca”, explica Evangelista.