05/02/2016
05/02/2016
Os anestesiologistas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), lotados no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), procuraram o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN) na semana passada para relatar uma série de problemas. Segundo os médicos estão sendo efetuados descontos ilegais em seus contracheques, ocorrências de assédio moral por parte da chefia local e falta de condições e material de trabalho.
Preocupado com o que foi relatado, o presidente do Sinmed/RN – Geraldo Ferreira – convocou o setor jurídico do sindicato, que ajuizou uma ação no Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a filial da empresa no HUOL.
Paralelamente ao processo, Ferreira também solicitou uma reunião com os superintendes da EBSERH realizada no dia 1º, na sede do Onofre Lopes, para debater os impasses. Ficou decidido que sucursal iria analisar as questões levantadas e efetivar o pagamento das reduções irregulares até o dia 03, o que não foi cumprido.
Por este motivo, os médicos cruzaram os braços nesta quinta-feira (04) por 24h e foram na frente do hospital protestar por seus direitos. Com a paralização, 50 procedimentos (entre exames e cirurgias eletivas) foram inviabilizados. Somente os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos.
NA JUSTIÇA
Como processo corre paralelamente no MPT, na tarde desta quarta-feira (03), Sinmed/RN e EBSERH/HUOL foram notificados para uma audiência. Na sessão, o procurador José de Lima Ramos Pereira em comum acordo com as partes deflagrou que, a filial buscasse negociar com o sindicato soluções para as reivindicações dos anestesiologistas até o dia 15.
Após esta data os responsáveis pela EBSERH no Onofre Lopes devem apresentar ao corpo médico de anestesiologistas e ao sindicato as deliberações. E no dia 29 o procurador convoca novamente as partes para a conclusão do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).