04/03/2016
04/03/2016
Em atenção à sociedade, que assistiu estarrecida uma rede de militantes descarregar seu ódio contra mim, na forma infame de calúnia e difamação, faço os seguintes esclarecimentos:
Faço questão de acrescentar ao que já publiquei o histórico de meus anos no Hospital Universitário, para desfazer a mentira que tenta se impor como verdade e para responder ao comentário infeliz de um colega, que se deixou dominar pela raiva e ressentimento injustificados contra mim e publicou: “Esta defesa do Dr. Geraldo parece meio estranha, todos nós sabemos que Dr. Geraldo não faz anestesia há muito tempo”.
Tenho pena e dó de sua carga de ressentimentos que o levam a tentar atingir minha dignidade e minha honra. Trabalho todos os dias, faço da medicina e da anestesia, que é minha especialidade, minha sobrevivência. No Hospital Universitário, sou concursado da UFRN, como médico 20 h semanais desde 1998. Trabalhei no Centro Cirúrgico, no período de uns quatro anos dei voluntariamente aulas na disciplina, depois fui deslocado para anestesia no ambulatório de cirurgia, a seguir passei para o plantão, com apenas mais 3 colegas, de forma que de seis plantões que devia ser minha escala me vi obrigado a dar, sem um centavo a mais, 9 ou 10 plantões em vez dos 6. Por quê? Porque no regime estatutário não eram remuneradas horas extras. Fiquei responsável por até 12 plantões mês, quando tinha alguém de férias, e por todos os setores do hospital, sangramentos, infecções, cirurgias, tomografias, hemodinâmica.
Os procedimentos e chamados eram feitos por clínicos, radiologistas, neurocirurgiões, cirurgiões gerais, hemodinamicistas, etc. Com a entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foram feitas novas alterações na escala de atribuições. Hoje trabalho em anestesia para endoscopia, hemodinâmica, tratando casos gravíssimos de alta complexidade, como fístulas de cirurgias Bariátrica, septicemias, hemorragias por varizes de esôfago, embolização de aneurismas cerebrais, tratamento de tromboses arteriais que poderiam ir a amputação e angioplastias com stent para isquemias e infarto, além de ablações ou queima de focos de arritmia no coração que poderiam matar as pessoas. É isso. Agradeço a solidariedade dos que me defenderam e apoiaram e, embora ferido, não guardo ódio ou rancor, apenas tristeza pelos que por despeito, ressentimento ou frustrações, fazem da calúnia, da infâmia e da difamação o alimento de suas almas amargurada.
Dr. Geraldo Ferreira – Presidente do Sinmed RN