17/08/2016
17/08/2016
Ao lado das redes de comunicação, a Educação é o segundo pilar para a conquista das mentes. Controlada em todos os regimes como peça de modelagem de valores, a Educação foi tomada de assalto pela esquerda, como o foi a comunicação, de uma forma tão insidiosa, que a degradação e a deturpação do conhecimento a serviço ideológico é hoje a regra.
A Educação tem sido usada no projeto de poder para subverter a compreensão do mundo e transmitir utopias sem qualquer sustentação. O ódio à cultura e a civilização ocidental, o desprezo à religião, o ressentimento contra o mérito, a eliminação do instinto de competição, com receio de gerar traumas ou frustrações, só consegue destruir os estímulos ao aprendizado.
As matérias científicas, matemáticas ou biológicas, tem sido cada vez mais manipuladas para impingir teorias ou ideologias que nada tem a ver com as matérias. Embusteiros tentam reescrever a história, remoldando as contribuições culturais a serviço de seus interesses. Na linguagem, o desprezo à gramática e à língua culta, forma pessoas que não conseguem se expressar, nem compreendem o que leem.
Cotas são distribuídas para compensar desigualdades históricas, sem o compromisso de fortalecer o ensino nas áreas fragilizadas, para que por seus próprios méritos os alunos consigam ascender nos conhecimentos.
Teodoro Dalrymple, pseudônimo do Psiquiatra Anthony Daniels, no seu livro A Vida na Sarjeta, ao analisar a Educação conclui que os disparates pedagógicos perpetuam a ficção de que a sociedade é brutal e injusta , lançando as bases da intolerância a qualquer autoridade, que resulta no caos pessoal e social em que mergulhou o mundo moderno.
A educação é sempre referenciada como um direito, mas é acima de tudo um dever, o cultivo do intelecto é indispensável, caso se queira que a vida diária seja gerenciada com sucesso. Ela exige concentração e esforço disciplinado. Só assim pode surgir a alegria de ter dominado o conhecimento.
Elisabeth Kantor, no seu livro Guia Politicamente Incorreto da Literatura, se assombra com os departamentos de arte, que tratam as grandes obras, que falam à humanidade sobre temas de valores universais, como meros artefatos culturais cheios de racismo, sexismo e colonialismo. É sua forma de doutrinar, enquanto fingem ensinar.
Ao ver o Ensino contaminado pelos disparates pedagógicos e pela doutrinação, Dalrymple lamenta, a derrocada da Educação fecha a estrada para a ascensão pessoal e para o progresso social.