08/11/2012
08/11/2012
Conheço vários profissionais médicos (as) que, em seu momento de reflexão pensam: “Eu sou médico (a) sim senhor! Agora tenho que virar gestor (a)?”. A biografia desses profissionais é mais ou menos a mesma de tantos outros: formação na área de saúde, indumentária (jaleco) de cor branca e o tratamento do substantivo “doutor (a)” antes mesmo de ter concluído sua graduação numa demonstração cultural de respeito e consideração que traz muita responsabilidade num mundo em que as gerações variam de conduta constantemente.
Imaginemos que para gerir um consultório ou um hospital se faz necessário os seguintes conhecimentos: regime tributário; legislação; definir a equipe; definir produtos e serviços; tecnologia apropriada; demonstrar a capacidade de benefícios propiciados; estabelecer qual o público alvo; estratégia de preços; fluxo de caixa; valor do negócio; logísticas, estratégias, controles internos e contabilidade e; estabelecimento de metas. Junte-se a tudo isso a necessidade de atualização constante com formação complementar.
Pois é! Essas são as exigências impostas a esses profissionais que tem por principal função cuidar da vida das pessoas, contribuir com o sentimento de dignidade e estima elevada. As enfermidades trazem as pessoas o desejo incondicional da cura a todo o custo. Desejos fortes esquecem-se dos motivos que as levaram à enfermidades e também das condições ambientais que o profissional da medicina encontra no seu dia-a-dia. Faltam leitos, medicamentos, higiene, profissionais de apoio e tantos outros. Para Ana Maria Malik, professora da FVG-EAESP e coordenadora do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão da Saúde (GVsaúde), esse mercado requer um conhecimento antes não percebido como necessário. “O setor é caracterizado pela quantidade elevada de empresas familiares, e o número de profissionais pouco preparados para um cargo de gestão é alto”. Continua, “Felizmente, hoje nos grandes hospitais o CEO – Chefe Executivo de funções operacionais – já costuma ser um médico com formação em gestão. Mas nas instituições menores isso nem sempre é a regra”. Werner Kugelmeier – Consultor Empresarial diz que “Um bom sistema de Gestão Empresarial deve estar fundamentado em sete subsistemas, que são: Clareza e Comunicação de Objetivos; Foco do (e não só no) Cliente; Agenda de Prioridades; Foco no Resultado; Envolvimento de Pessoas; Avaliação baseadas em fatos e números; Aprendizado contínuo”.
A contabilidade pode contribuir no processo de aprendizagem de proteção ao patrimônio através de uma gestão consciente do ambiente onde os eventos ocorrem a toda hora e precisam ser registrados monetariamente.
Procure nosso sindicato e comprove o quanto poderemos contribuir.
Prof. Rinaldo B Negromonte – CRC RN 006923-O/8
Assessor Contábil do SINMED