De acordo com o presidente do sindicato dos vigilantes, Francisco Benedito da Silva, a categoria paralisou as atividades durante a segunda-feira (11) e terça-feira (12), como forma de tentar pressionar a empresa para que os salários fossem pagos. A paralisação não surtiu efeito e, por esta razão, foi deflagrada a greve por tempo indeterminado.
Segundo Francisco, a empresa "não fala nada", a Lei de Greve está sendo respeitada e 30% (trinta por cento) dos servidores estão em atividade. Unidades de saúde como o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, Hospital Dr. José Pedro Bezerra, Hospital Dr. João Machado, Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes já estão sendo afetados pela paralisação.
Durante uma reunião entre o titular da Sesap, Ricardo Lagreca, e representantes do sindicato dos vigilantes, a Secretaria de Saúde reconheceu o atraso nos repasses para a terceirizada, mas, alegou que a empresa de vigilância deveria possuir um fundo de reservas para evitar o atraso no salário dos funcionários.