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As autoridades públicas de Saúde ainda não têm certeza do que tenha causado esse crescimento exponencial. No entanto, a grande suspeita é que o causador seja o zika vírus. Transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, a virose teve um surto neste ano no Rio Grande do Norte. Os principais sintomas são os seguintes: coceira no corpo, manchas vermelhas e febre baixa.
Segundo Lagreca, a Secretaria de Saúde vai intensificar as medidas para ter controle e estudo dos casos notificados. Todos os diagnósticos durante o pré-natal e após o nascimento deverão ser comunicados imediatamente.
Entretanto, a microcefalia também pode ser causada por outras razões: uso de drogas, defensivos agrícolas, problemas genéticos dentre outros. O trabalho de investigação epidemiológica para saber exatamente quantas mulheres podem ter contraído zika continua. O governo do Estado ainda está traçando o protocolo para lidar para a doença.
Emergência nacional
Na tarde de ontem, o Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional por causa do aumento do número de bebês nascidos com microcefalia. O estado com maior número de casos é Pernambuco, mas também houve crescimento acima da média no Rio Grande do Norte e Paraíba.
A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve da maneira espera e o recém-nascidos têm perímetro cefálico menor que o normal. Por causa disso, o desenvolvimento das crianças com esse problema é afetado.