Os servidores municipais de Natal definiram, em ato unificado promovido na manhã desta terça-feira (20), que irão aguardar até o dia 5 de novembro por um posicionamento da Prefeitura, em relação às reivindicações da categoria.
Caso os gestores municipais não se manifestem sobre a data-base e a dita quebra da isonomia na saúde, provocada pela criação de uma carreira específica somente para médicos, uma greve geral será deflagrada, de acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Natal (Sinsenat).
A manifestação desta terça, organizada pelo Sinsenat, reuniu representantes de vários outros sindicatos, dentre eles enfermeiros, odontólogos, farmacêuticos e agentes de saúde.
O grupo se reuniu na Praça Tamandaré, na Cidade Alta, e percorreu a avenida Rio Branco em direção ao Palácio Felipe Camarão, a sede da Prefeitura. Os manifestantes não conseguiram contato com o prefeito Carlos Eduardo.
"O prefeito, junto com o secretário de saúde, apresentou uma proposta que quebra a isonomia salarial. Os médicos teriam uma carreira só para eles. O restante dos profissionais ficaria com o salário congelado, sem data-base, sem quinquênio e sem as mudanças de níveis vencidas", esclarece a coordenadora do Sinsenat, Soraya Godeiro.