A falta de ambulâncias e a queda nos repasses do governo federal estão entre os principais desafios do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) no Brasil.
No ano passado, o Ministério da Saúde destinou quase R$ 930 milhões para estados e municípios responsáveis pelos atendimentos, valor 2% inferior a 2014.
São Paulo, maior cidade do país, conta com 122 ambulâncias para atender os quase 12 milhões de habitantes.
Dessas, apenas 15 têm estrutura para os casos mais graves, metade do que é considerado ideal pelo Ministério da Saúde. Há defasagem ainda em Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Alegre, isso levando em consideração que todas as ambulâncias estejam em funcionamento.
A diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha, disse que também é preciso lidar com ligações que não são da alçada do Samu, como pedidos de transporte de pacientes para outras unidades e os trotes.
* com informações da BandNews FM