Presidente do Sinmed diz que ‘Hospital de Natal é apenas uma maquiagem’

Presidente do Sinmed diz que ‘Hospital de Natal é apenas uma maquiagem’

 

Presidente do Sinmed diz que ‘Hospital de Natal é apenas uma maquiagem’

‘Serviços foram desativados para abrir um hospital que não vai efetivamente acrescentar à assistência médica que já existia”, declarou Geraldo Ferreira

Por: Redação

hospital municipal I

Reprodução

Na visão do presidente Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), Geraldo Ferreira, o serviço de saúde oferecido pela Prefeitura de Natal está deteriorado. Geraldo Ferreira afirma, por exemplo, que o “Hospital de Natal na verdade é apenas uma maquiagem”. “Nós sabemos que era um hospital antigo. Ele foi improvisado para clínica médica, pediatria e ortopedia e se fecharam os serviços que existiam. O serviço de pediatria do Maria Alice, o serviço de clínica médica do Hospital dos Pescadores foram desativados para abrir um hospital que não vai efetivamente acrescentar à assistência médica que já existia”, declarou Geraldo.

A avaliação que o presidente Sindicato dos Médicos do RN também compreende a administração federal. “O Governo Federal é o grande criminoso, porque repassa as obrigações, repassa o que a lei prevê como direito de cidadão, mas não repassa os recursos. Então essa equação não bate, não fecha, porque o Governo Federal é um padrasto, vamos dizer assim, dos governos estaduais e municipais. Fora isso nós temos uma gestão totalmente desmoralizada. Nós vamos visitar as unidades e vemos que as pessoas que estão em cargos de gestão ainda são indicadas por vereadores, é a triste realidade. Então não há um preparo administrativo e ainda há, lastimavelmente, muita corrupção na área da saúde”, pontuou o médico.

De acordo com Geraldo Ferreira, há uma degradação da assistência médica, uma deterioração generalizada. “Está virando aquele inferno brasileiro: quando tem médico não tem medicamentos, quando tem medicamentos e médicos o gerador está quebrado e a UTI não funciona, então é um verdadeiro inferno, onde quem paga é a população, e o pior, em meio a uma epidemia generalizada”, apontou.

E complementou: “Nós vimos nos hospitais que atendimentos que eram por volta de 200, 250 em 24 horas passaram para 400, 450 e o povo está morrendo de dengue, morrendo de chikungunya, continua morrendo de zika. A verdade é caótica e as respostas que estão sendo apresentadas elas são insuficientes. Há corrupção, há má gestão, há um comportamento perverso do Governo Federal com estados e municípios e há evidentemente ainda uma falta de priorização”.

 

 

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