O Hospital Giselda Trigueiro, referência em doenças infectocontagiosas e toxicológicas no RN, pode ficar sem profissionais de higienização a partir do mês de fevereiro. O alerta foi feito pela Safe Locação de Mão de Obra e Serviços, que reivindica o pagamento do serviço que, segundo a empresa, deveria ter sido feito desde o dia 2 de janeiro.
Os profissionais da área estão cumprindo aviso prévio até o dia 31 de janeiro. Isso porque, de acordo com a Safe, a renovação do contrato de emergência feito pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) ainda está aguardando parecer da Procuradoria-geral do Estado (PGE). Sem o contrato, os funcionários devem ser demitidos e a unidade ficaria sem profissionais de higienização a partir de fevereiro.
A Safe informou que o pagamento deveria ter sido feito desde o dia 2 de janeiro, 15 dias após a emissão da nota fiscal. Mesmo assim, segundo a empresa, a Sesap prometeu pagar pelo serviço até o final de janeiro. Diante da incerteza de recebimento e da insegurança jurídica, todos os funcionários foram colocados em aviso prévio.
"Caso o pagamento não reja realizado até o o final do mês, os funcionários serão demitidos. Atualmente, a Safe possui 39 serventes de higiene hospitalar responsáveis pela higienização do Giselda, 18 no Centro de Reabilitação Infantil (CRI) e outros 16 no Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte)", informou a assessoria de imprensa da Safe.
Sem o serviço de higienização, os riscos de infecção são aumentados exponencialmente e, em alguns casos, pode comprometer o funcionamento de setores da unidade de saúde, situação que interfere diretamente na qualidade e segurança do atendimento oferecido à população de Natal e do interior do estado.