Guilherme Mendes de Faria está impedido de sair do país por decisão assinada pela juíza Juliana Cartaxo Fernandes. Ele deve se apresentar mensalmente à Justiça, além de só poder se ausentar da comarca de residência, sem necessidade de autorização judicial, por até sete dias. Caso as medidas sejam descumpridas, a Justiça poderá decretar a prisão preventiva de Guilherme.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte entrou com representação pedindo medidas cautelares contra Guilherme após ter recebido a informação de que ele estaria de viagem marcada para o Canadá. O acusado fixaria residência no país da América do Norte, o que poderia atrapalhar o andamento do processo criminal contra ele.
O médico agredido a chutes e socos, Antônio Andrade, precisou levar pontos no supercílio e está afastado do trabalho por uma semana. A Prefeitura de Tibau do Sul informou que Unidade Mista de Saúde, onde o crime ocorreu, irá receber reforço na segurança, com um vigilante na porta de entrada.
Segundo o Ministério Público, Guilherme Mendes de Faria chegou no posto médico “embriagado, perturbado e agressivo, chegando a esmurrar uma parede, exigindo atendimento médico de urgência”.
O acusado é filho do oftalmologista Marco Rey, que atua em Natal, e tem dois irmãos, cunhado e sogro também médicos.