A história do voto livre no Brasil confunde-se com a proclamação da república, contudo, nem todos tinham o direito de votar, pois naquela época esse direito fora dado a todos os homens, maiores de vinte e um anos, independentemente de renda, que passaram doravante a exercer a capacidade de votar. Este direito só foi estendido às mulheres, no ano de 1932, quando passou a vigorar o Código Eleitoral fora instituída a justiça eleitoral e houve também a criação do TSE, Tribunal Superior Eleitoral. Já em 1988, com a nova constituição, o direito ao voto foi estendido aos analfabetos e aos maiores de dezesseis anos.

De acordo com o TSE, temos hoje no Brasil, 149.836.269 eleitores aptos a votarem na eleição deste ano, a saber 79.224.596 mulheres e 78.444,90 homens, sendo que a este número será acrescido mais 2.042.817 de jovens com mais de dezesseis anos, que se inscreveram para participarem do pleito. O número final dos eleitores aptos a exercerem o voto só será conhecido oficialmente neste mês de julho.

Em outubro deste ano, exatamente nos dias dois e trinta, se for preciso o segundo turno, será realizada com certeza, a eleição mais importante das últimas décadas, onde iremos, NÓS, O POVO, decidir através do voto direto, quem será eleito para Presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

Nunca foi tão clara a posição dos candidatos a Presidente da República como agora. De um lado está posta a ideologia nefasta do socialismo/comunismo, como vem alardeando o candidato da esquerda, em todos os meios de comunicação, incluindo aí as redes sociais. São propostas dele: censura à toda mídia, extinção das religiões, liberação do aborto e das drogas, estatização da economia, perda da soberania da Amazônia, desarmamento da população, descriminalização das invasões de terras pelo MST, entrega de ministérios a cupinchas sem nenhuma capacidade, a extinção da propriedade privada, indicação de mais pessoas para o Supremo Tribunal Federal, sem os mesmos nunca terem sido juízes e um monte dentre tantas outras aberrações impensáveis.

Do outro lado, as propostas são todas conservadoras, tais como: Garantir a livre expressão, em todas as mídias e individual, o fortalecimento das religiões, contra a legalização do aborto e da liberação das drogas, enfim, o oposto do candidato da esquerda.

Não deixem de ir votar, pois a abstenção causou os desastres no Chile, Argentina, Colômbia e Venezuela, onde já se encontram ditaduras, em franca instalação, com todas as suas mazelas, como destruição da economia, cerceamento das liberdades e das garantias individuais, prisões arbitrárias e outras bizarrices.

Francisco das Chagas Bastos Filho – Presidente em exercício do Sinmed RN

 

 

*Artigo publicado no Agora RN em 14/07/2022