01/09/2022
01/09/2022
O foro de São Paulo é uma entidade de inspiração marxista, que reúne partidos políticos e organizações de esquerda, criado em 1990, tendo como fundadores Lula do Brasil e Fidel Castro de Cuba, a partir de um seminário promovido pelo Partidos dos Trabalhadores no Brasil, para promover alternativas às políticas dominantes na região, durante a década do 90, chamadas de neoliberais e para promover a integração latino-americana, no âmbito econômico, político e cultural.
Na realidade o objetivo maior do Foro de São Paulo é implantar o socialismo/comunisto/ditadura na América Latina e no Caribe, através da revolução campesina e outras formas ilegais de luta. As posições políticas variam dentro de um largo espectro, que inclui: partidos, organizações, comunitárias, movimentos sociais, esquerda cristão, grupos étnicos e ambientalistas.
O primeiro encontro foi uma reunião ocorrida entre os dias primeiro e quatro de Julho de 1990, na cidade de São Paulo, com a participação de 48 organizações e partidos de 14 países latino-americanos e do Caribe, atendendo ao convite do Partido dos Trabalhadores. A reunião visava debater principalmente a nova conjuntura internacional, pós-queda do muro de Berlim em 1989.
O foro de São Paulo conseguiu uma expansão surpreendente, pois no ano seguinte, 1991, a reunião na Cidade do México, contou com a participação de 68 organizações partidárias de 22 países e em 1993, no encontro em Havana (Cuba) contou com participação de partidos de trinta países. Convencionou-se uma reunião a cada um ou dois anos, em países diferentes da América do Sul e do Caribe.
Até Julho de 2017 foram realizados 23 encontros. Com a saída dos partidos de esquerda do poder no Brasil esvaziou-se o Foro de São Paulo e então fundou-se o grupo de Puebla no México em 12/07/2019, que é apontado como sucessor do citado foro.
Atualmente, (2022), só quatro países da América Latina não são governados por membros do Foro de São Paulo, a saber: Brasil, Uruguai, Paraguai e Equador, excetuando-se também as antigas Guianas. O foro de São Paulo mudou completamente a estrutura política da América Latina, interferindo nos governos a na soberania nacional. Escondido por muito tempo, ele foi revelado e sua intenção não foi mais mantida em segredo. É a maior organização política da América Latina e está entre as maiores do mundo. Partidos legais e organizações criminosas participam do Foro de São Paulo, como os que são ligados ao narcotráfico, que é o caso do MIR Chileno.
“Nunca se viu no mundo e em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre política e crime”, segundo Olavo de Carvalho.
Os principais crimes do Foro de São Paulo são:
1- Abrigar e proteger organizações terroristas, quadrilhas de narcotraficantes e sequestradores, que espalham drogas, armas e morte por todo o continente, sendo o Brasil, o país onde mais cresce o consumo de drogas, na América Latina;
2- Associar-se a entidades criminosas, transformando partidos legais em partidos criminosos, institucionalizando a ilegalidade, como uma rotina normal da vida política, em uma dezena de nações;
3- Burlar todas as constituições dos países membros, convidando cada um dos seus governantes a interagir na política interna das nações vizinhas e fornecendo os meios para fazê-lo, “sem que ninguém percebesse, como afirmara Lula;
4 – Ocultou sua existência e natureza de suas atividades por 16 anos, e através de crimes, determinava o destino de nações e povos inteiros, rebaixando assim toda política continental a uma negociação secreta entre grupos interessados e transformando a democracia em uma fachada enganosa.
Prestemos atenção as mudanças de costumes ocorridas em nossa sociedade, o perigo de termos eleito na próxima eleição, para Presidente do Brasil, um fundador deste foro, que não esconde suas intenções, as quais nortearão seu governo, tais como: censurar todos os meios de comunicação; a legalização do aborto e das drogas; a erotização precoce de crianças, através da ideologia de gênero; a perseguição às religiões; o fortalecimento do MST e, consequente, a perda do direito à propriedade privada e tantas outra aberrações.
O Brasil, por possuir quase a metade territorial da América do Sul e a maior economia deste continente, é o último bastião de resistência a este foro criminoso, que visa tão somente a implantação de uma ditadura e a escravidão perpétua do seu povo.
Se perdermos esta eleição para um dos fundadores deste citado foro, com certeza, as eleições de 2022 ficarão na nossa lembrança como a última em que votamos livremente.
Francisco das Chagas Bastos Filho – Presidente em exercício do Sinmed-RN
*Artigo publicado no Agora RN em 01/098/2022