Precarização do trabalho e aviltamento da remuneração médica. Nós vamos aceitar isso?

Precarização do trabalho e aviltamento da remuneração médica. Nós vamos aceitar isso?

Precarização do trabalho e aviltamento da remuneração médica. Nós vamos aceitar isso?

O Formato de licitações e leilões que vem sendo aplicado pelo Estado e Municípios é feito sob medida para precarizar o trabalho médico. Não se exige corpo clínico das empresas, nem contratação dos profissionais, desrespeitando as legislações trabalhista e tributária. O resultado é catastrófico do ponto de vista da legalidade e a exploração do trabalhador médico passa a ser absurda. Eles são colocados por essas empresas sem qualquer direito previdenciário, as mulheres perdem suas conquistas históricas de afastamento para gestação e amamentação. Nós estamos atingindo o auge do aviltamento profissional. Um Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público exige a correção desse desvirtuamento e respeito à legislação trabalhistas. Mas as empresas não dão sinais de acatamento. Com esse formato e o lucro extraordinário que ele proporciona, essas empresas proliferam feito praga e enquanto lucram pagam cada vez menos aos médicos. Em um município do Estado, enquanto recebem em torno de 2.200,00 reais por plantão de 12 horas, pagam ao médico 1.100,00 reais. Um lucro de 100%. Não é uma situação localizada, é o retrato em quase todos os locais ocupados por essas empresas. É HORA DE DAR UM BASTA A ESSA EXPLORAÇÃO. O Sindicato fará ASSEMBLEIA NO DIA 27.05, TERÇA-FEIRA, 19h, presencial, no Sinmed RN, para retomarmos a luta pela nossa dignidade. CHEGA DE EXPLORAÇÃO.

 

Dr. Geraldo Ferreira – Presidente do Sinmed RN

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